2007/03/19

CDS: de partido do táxi a partido de taxistas

Quando Paulo Portas se demitiu, deixou o CDS como quem parte para o estrangeiro, e entrega uma casa sua aos cuidados de um caseiro. Então, o caseiro, que acabou por ser Ribeiro e Castro, tinha só que regar as plantas, dar de comer aos cães, e limpar o pó de vez em quando, até o dono da casa chegar.
Quando o dono da casa decidiu voltar, o caseiro, não só não lhe deu as boas vindas e lhe fez uma vénia, como, sem vergonha nenhuma, mostrou vontade em continuar lá a morar.
O que aconteceu no passado fim-de-semana foi, simplesmente, uma tentativa de acção de despejo, onde alguém que se acha o legítimo dono de uma casa procurou despejar um inconveniente morador. Que essa casa seja um partido democrático, com umas regras e tal, é, para o seu suposto dono e respectivos apoiantes, aparentemente indiferente.
O CDS deixou, finalmente, de ser o partido do táxi. Passou a ser o partido dos taxistas. E, fazendo fé nas declarações de Maria José Nogueira Pinto, dos taxistas do aeroporto.

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