O Carnaval instiga os meus instintos homicidas. De tal forma que fosse eu um terrorista islâmico, teria havido um 2/11 e nem o Empire State Building tinha escapado.
A felicidade suprema que as pessoas carnavalescas transmitem - com a boca tão arreganhada como se estivessem a apresentar o Jornal Nacional da TVI - não faz sentido.
Há apenas 5 situações que justificam uma felicidade suprema:
encontrar o amor da nossa vida;
ter um filho;
ver um golo do Benfica;
ver um passe do Rui Costa para um quase golo do Benfica;
receber um SMS da Angelina Jolie, com um nome de Hotel, um número de quarto e uma hora.
E eu sei bem do que falo, porque já vivi 4 dessas 5 situações.
E o Samba, o que me irrita o Samba! Que me desculpe a musa-diva-deusa Marisa Monte, e o engenheiro-arquitecto-doutor Chico Buarque, mas o Samba não passa de uma versão anfetaminada, suada e despida dos Pauliteiros de Miranda. O raisparta do Sambódromo parece uma gala do centenário dos Stomp, com toda a gente a bater em tudo o que encontra.
E é isto.