Passou a noite à espera que o céu clareasse. Viu o nascer do sol, que no deserto se vê sempre como se fosse a primeira vez. No seu caso, foi a última vez. Levantou-se e dirigiu-se à carpintaria, onde o seu pai já trabalhava.
- Pai, vou-me embora.
- Vais-te embora?
- Sim, o deserto sufoca-me, vou para a cidade.
- E a tua profissão? Vais deixar de ser carpinteiro?
- Eu continuarei a ser carpinteiro, pai. Não volto é a pregar no deserto.
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