Detritus desperta de um longo sono. De imediato, passa a acção, começando por uns drivers inactivos do Windows 98. “Isto agora está bom é para a malta nova”, dizem. O Windows XP, sentindo-se atingido, riposta “Estejam caladinhos, pá! Quando aqui cheguei, isto parecia uma partição de finanças”. Detritus entra agora no Office, provocando um ataque do Excel ao Powerpoint: “Tu não fazes nenhum. Eu é que tenho o trabalho todo e tu é que vais aos congressos receber os louros”. “E tu não passas de um calculista”, responde-lhe o Powerpoint. Um documento de Word, que estava aberto, só pedia: “Alguém que me salve, por favor.”. “Pouco barulho”, grita a impressora. “Que é que tu queres, troca-tintas?”, responde a porta USB. “Queres criar conflitos? Olha que eu termino a nossa ligação!”. “Que é que se passa? Estou-me a sentir mal”, diz o ambiente de trabalho, procurando conforto nuns jpegs, que se encontram na reciclagem. “Não venhas com falinhas mansas, porque tu tratas-nos como lixo”.
O Panda, deparando-se com toda esta confusão, veste a sua bata, e vai examinando todas as aplicações. Repara que estão todos infectados, com um vírus que desconhece. Contacta a sua central, e toma nota do antídoto. Pacientemente, trata de todas as aplicações. Depois, corre em busca de Detritus. Encontra-o, num canto, a rir. Ao ver o Panda, Detritus não esconde o medo:”Vais-me eliminar, não vais?”. “Não”, diz o Panda enquanto o algema. “Para já, vais ficar de quarentena”.
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1 comentário:
:-)
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